quarta-feira, 1 de agosto de 2012

A SUNAMITA: O MELHOR ESTÁ POR VIR!

(II Reis 4: 8-17)

O texto bíblico nos fala de uma mulher que não sabemos o nome, apenas que era sunamita. Com ela podemos aprender lições importantes.
Deus tem nos abençoado muito, de muitas maneiras. Tem feito muito mais do que pedimos ou pensamos. Se cada um de nós pudesse dizer o que Ele tem feito nas nossas vidas, passaríamos tempo falando sobre isso. Mas sempre existe em nossa vida uma área sensível; mesmo que, de um modo geral, a vida esteja indo muito bem, temos esconderijos de alma. O texto diz que a sunamita era uma mulher rica, sem grandes problemas, que não tinha queixas. Era de bem com a vida, mas se sentia incompleta porque não tinha filhos e isso lhe era uma grande frustração. Quando Eliseu disse que teria um filho, respondeu que não queria ser iludida – isso quer dizer: ”Não mexa na caixinha que fechei a muito custo e escondi muito bem no meu quarto”. Ela vivia uma vida abençoada, mas que lá no intimo sabia que faltava algo.
Na época da sunamita, a mulher era julgada por sua capacidade de gerar filhos. E quando isso não era possível, as pessoas acreditavam que era um castigo de Deus, que Deus havia se irritado com a pessoa por algo que ela tivesse feito. E quando o profeta mexe com esse assunto, que estava encerrado, dói. Tinha a sensação de que nada estava reservado para o futuro. Como o que era esperado, não aconteceu, não existia esperança para o futuro; já tinha perdido o brilho do olhar. O que poderia ter sido não foi, e se não foi, não será mais. Muitas mulheres vivem assim. Aceitam qualquer coisa porque não tem sonhos. Não conseguem mais ter alegrias. Se era para ter sido e não foi, Deus é poderoso para fazer infinitamente mais. Eliseu entra na vida daquela mulher para mudar esse quadro.

1ª lição: Vale à pena não se fechar e ficar atenta ao que Deus tem para você. Não se tranque no quarto escuro do seu coração e veja o que Deus está fazendo à volta. A sunamita viu Eliseu e logo o chamou, pois percebeu que ele era um homem de Deus. Ela estava aberta e desejosa de trazer algo novo para sua vida. Seus sonhos não estavam mortos, queria Deus invadindo o seu universo. Ela tinha uma dor, mas não ficava fechada na mágoa, na amargura, não vivia trancada no seu quartinho esperando a vida acabar. Pessoas assim experimentam o melhor de Deus.

2ª lição: Essa mulher se entregou a um projeto, tomou iniciativa, trabalhou. Às vezes, não experimentamos o novo de Deus porque começamos e não terminamos. Começamos uma vida de oração e leitura da Bíblia, mas logo paramos. A sunamita quis fazer, foi lá e fez. Lançou-se ao projeto e foi até o fim, não perdeu o foco. E uma vez terminada a obra, ela serviu para o que estava determinado no princípio. Havia um propósito claro, sem combinações. O profeta só precisava de uma cama para descansar, uma mesa, uma cadeira e uma lamparina. Foi isso que ela colocou no quartinho dele. O que tem propósito claro não precisa ter muito adorno. Tem pessoas que dizem “eu queria tanto ter uma vida de oração, mas...” É só você não querer cumprir um propósito que começa a inventar. E sempre que Eliseu passava por lá, ficava no quartinho.

3ª lição: A prova final dessa mulher era crer em milagres. Você pode ser antenada, trabalhadora, mas não crer no impossível. Ela precisou crer que Deus faria o que ela já tinha desistido de tentar. Tem mais, ela não fez o quartinho com segundas intenções, apenas para servir o profeta. E Deus resgatou seu sonho. Quando a gente permite que o que é de Deus entre na nossa vida, Ele permite que coisas maravilhosas aconteçam conosco. Aquela situação que você nem acredita que pode acontecer, com Deus pode.

Mensagem do pastor Marcelo Gomes no culto das mulheres da IPI de Maringá, dia 26/06/2012.

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