terça-feira, 30 de outubro de 2012

A VIÚVA DE NAIM: RESTITUIÇÃO!

(Lucas 7:1-17) 

No texto imediatamente anterior ao da viúva de Naim, Lucas conta que havia um centurião romano muito estimado pelos judeus. Esse homem tinha um servo que amava muito e que estava doente. Por ser uma pessoa de fé e tendo ouvido falar dos milagres de Jesus, acreditava que, com apenas uma palavra do Senhor Jesus, seu servo podia ser curado. Esta atitude impressionou Jesus, pois nem mesmo em Israel tinha visto uma fé como a dele. E o servo foi curado. Tudo porque acreditava no poder e na autoridade de Jesus. Apesar de sempre andarem juntas, as palavras “poder” e “autoridade” são diferentes. Poder significa força; autoridade significa direito. Autoridade é aquilo que sobra quando o poder acaba. Jesus tem todo poder e toda autoridade na nossa vida. Voltando ao texto da viúva, essa não tinha qualquer perspectiva de recompor sua estrutura familiar, uma vez que era viúva e tinha perdido o seu único filho. Sofria muito naquele instante em que encontrou Jesus, pois estava indo sepultar seu único filho, que era ainda um jovem. Mas quando encontra Jesus, Ele lhe restitui a vida, porque somente Ele tem poder e autoridade para isto, conforme veremos:
1. Jesus restitui as emoções. Após curar o servo, Jesus foi para Naim, sendo seguido por uma multidão. Ao entrar na cidade encontra outra multidão que acompanhava o enterro do jovem. A autoridade de Jesus estava tão evidente, que tudo que Ele fez em relação à viúva foi no sentido de mostrar a autoridade que tem na sua vida – e também na nossa. Jesus se aproximou da mulher que chorava muito e a primeira coisa que ele fala é: “não chore!” Jesus ainda não havia prometido nada para ela, nem mesmo garantido qualquer solução para o seu problema. Mas, no espírito do texto anterior, em que a autoridade de Jesus foi revelada, aprendemos que esse “não chore” significa que Ele tem autoridade sobre os sentimentos daquela mulher. Por Jesus, nós não paramos de chorar porque a situação foi resolvida e tudo deu certo, mas porque Ele tem autoridade sobre os nossos sentimentos. Quando Jesus diz para aquela mulher “não chore”, Ele quer dizer “primeiro eu vou curar o seu coração, levar você a submeter os seus sentimentos à minha autoridade e depois vamos ver o que acontece”. Há, aqui, um princípio espiritual por trás desse “não chore”, que é o principio da alegria bíblica. A alegria bíblica tem uma característica diferente da alegria que a gente conhece no mundo em que vive. A alegria no mundo é um sentimento que resulta de algo favorável: seu filho passou no vestibular, por exemplo. A alegria na Bíblia não tem nada a ver com essa alegria, pode até incluí-la. A alegria na Bíblia “é a nossa força”. Quando é que precisamos de força? Depois que tudo se resolveu ou durante a batalha? A alegria do Senhor vem em nosso coração no processo, independentemente de sabermos se o resultado vai ser favorável ou não. É uma experiência do caminho e não da chegada. Tem a ver com quem Deus é e o que Ele faz na nossa vida. Na vida temos muitos motivos de tristeza. Mas se a alegria do Senhor é a nossa força, eu me alegro até diante dos motivos de tristeza, não porque eles não são importantes mas porque eu sei que Deus é comigo nesse momento. A minha alegria é um descanso em Deus diante da Sua fidelidade. Eu sei que Ele vai cuidar de mim, porque tem autoridade sobre a minha dor, sobre os meus sentimentos e para me dizer “não chore” ainda que tudo o que eu tenha para fazer nesse instante seja chorar. Esta autoridade de Jesus, quando reconhecida, nos restitui alegria, vida e paz. No mundo evangélico de hoje falamos em restituição quase como se tivéssemos autoridade e Jesus fosse sujeito a ela: “Senhor, EU QUERO que o Senhor me restitua!!!”  Precisamos voltar para o ponto original. Ele tem autoridade e eu me submeto à Sua autoridade e, como resultado, experimento a restituição do meu coração e da minha alegria.
2. Jesus restitui sonhos. O judaísmo tinha uma estranha cartilha para tratar certas coisas: as pessoas não podiam tocar nas urnas funerárias, por exemplo, porque ficariam impuras. Mas Jesus, depois de mandar a mulher parar de chorar, tocou no esquife e todos ficaram perplexos. Por que Jesus tocou a urna? Ele fez isso para que soubessem da Sua autoridade para fazer isso. E não só isso: em seguida olhou para o jovem morto e ordenou: “levante-se”. O rapaz sentou e começou a falar. Foi ressuscitado e restituído à sua mãe. A autoridade de Jesus de dar ordens na nossa vida nos mostra que não é uma questão de religião, mas de submissão à Sua vontade. Submetamo-nos à autoridade de Jesus e Ele nos restitui vida. Para a mulher que estava morrendo junto com o seu filho, Jesus restituiu todo um novo projeto de família. Talvez você já tenha perdido alguém na sua vida. Que sonhos você enterrou junto com essa pessoa? Sua vida não acabou. Submeta-se à autoridade de Jesus e Ele restituirá a sua vida e os seus sonhos.
3. Jesus restitui a fé. O texto fala do encontro de duas multidões: uma que vinha com Jesus e outra que saia de Naim com o enterro. Os que seguiam o féretro não acompanhavam o ministério de Jesus e, quando viram a ressurreição do jovem, começaram a gritar, a glorificaram a Deus, dizendo: “um grande profeta se levantou no meio de nós e Deus interveio no meio do seu povo”. Realmente, desde Malaquias, havia mais de 400 anos, nenhum profeta havia se levantado em Israel e ninguém tinha visto um profeta, ao ponde de dizerem que Deus não falava mais com eles. Sabendo que Jesus era mais que um profeta, alegraram-se por Deus estar intervindo em seu meio, reconhecendo a autoridade de Jesus como Deus. A fé lhes foi restituída, porque quando reconhecemos a autoridade de Jesus, a fé que estava apagada e enfraquecida pelas perdas e decepções nos é restituída. Talvez você tenha vindo aqui hoje com sua fé pequena, seu coração fechado, sem conseguir descansar. Submeta-se a autoridade do Senhor, renda-se a Ele e sua fé será restituída quando você menos esperar, na plenitude das forças do seu coração.

Mensagem pregada pelo Pr. Marelo Gomes no culto das mulheres da 1ª IPI - Maringá, dia 26/09/2012.

A MULHER ADÚLTERA: O JOGO DOS SETE ERROS!

(João 8:1-11)

Sobre a mulher adultera, texto muito conhecido pela frase que o popularizou: “quem não tem pecado que atire a primeira pedra”. Nele existem uma sucessão de erros e equívocos que, só Jesus para consertar. São sete erros apontados pelo texto que nós, em tese, não deveríamos cometer. Uma vez cometendo-os, precisamos da ajuda do Senhor para seguir em frente:
1. Estragar momentos especiais com coisas que não valem a pena. Temos uma necessidade de mostrar ao outro que ele errou conosco e, momentos que poderiam ser lindíssimos, viram intensificações do problema que já estava criado. Ninguém resolve nada, as ofensas só se agravam e os corações só ficam mais machucados. O texto começa dizendo que Jesus apareceu no templo e começou a ensinar ao povo que estava reunido ao Seu redor. Olha que coisa linda! Mas os religiosos estragaram esse momento de ensino para expor, de forma maldosa, maligna e diabólica, a vida de uma mulher. O primeiro erro; nossa incapacidade de celebrar bons momentos, de receber dEle instrução e ministração. Às vezes Deus está falando coisas tão lindas e nós fechamos nosso coração para pensar nas nossas culpas, pensar em alguém que nos feriu... E sentimentos ruins nascem dentro de nós. Às vezes um louvor está sendo tocado e, em vez de pensar em como é bom adorar a Deus, pensamos em falar algo para humilhar alguém. Tudo isto porque temos grande dificuldade de celebrar boas coisas e, fazemos dos bons momentos, oportunidades para lavarmos roupas sujas. Isso acontece muito na amizade, na família.
2. Nossa capacidades de nos submetermos às relações indignas. O adultério acontece quando permitimos que pessoas entrem na nossa vida pela porta dos fundos. Nossa geração trata relacionamentos como algo descartável, tipo garrafa pet, usa e joga fora. Não sabem que pessoas entram na vida pela porta da frente, porque, quem entra pela porta dos fundos, não entra para ficar. Quem entra pela porta dos fundos, entra para sair rápido. Por exemplo, é o moço que vai trocar uma mangueira, consertar fios elétricos. A visita que é bem vinda entra pela porta da frente. Essa mulher talvez tivesse tido motivos, uma infelicidade afetiva ou seduzida por alguém que lhe fez promessas de amor. Às vezes acreditamos em algumas promessas não porque são coerentes e reais, mas porque temos necessidades de acreditar no que nos é oferecido. Aceitamos qualquer coisa porque não sentimos que Deus possa fazer as coisas na nossa vida do jeito certo, não acreditamos que Deus pode restaurar um casamento que está mal. Mulheres infelizes numa primeira situação nivelam a vida por baixo e submetem-se a qualquer cretino que aparece. Sentem-se impedidas de viver o “novo” de Deus, mendigam amor de quem oferece uma migalha de carinho. Não sabem viver como uma filha querida do Pai celestial!
3. Nossa capacidade de tirar o corpo fora. Para os fariseus, a lei previa apedrejamento para quem fosse pego em flagrante adultério. Ora, ninguém é pego em flagrante adultério sozinho e, portanto, homens e mulheres adúlteros deveriam ser apedrejados, juntamente. Então, alguém tirou o corpo fora aqui. Cadê esse homem, cheio de amor que desapareceu deixando essa mulher a ponto de ser apedrejada? É que, na hora do “vamos ver”, temos uma tendência enorme de desaparecer. Há momentos na vida em que não existe ninguém para nos ajudar, nem mesmo aquele de quem você mais esperaria. Aí vem a decepção, porque criamos expectativa. Até nossas crianças são bombardeadas com um tipo de vida que nunca vão ter, quando lhes são ensinadas que no final tudo vai dar certo. A ajuda da mulher deveria ter vindo de um homem que assumisse as suas ações. Jamais viria desses religiosos com sede de sangue. A sua ajuda viria do Senhor Jesus e nem ela sabia. Ainda que você esteja sozinha enfrentando os seus problemas, você tem que saber que Jesus pode ajudar você.
4. Usar um problema para resolver outro. Somos especialistas em usar assuntos vencidos para tentar resolver assuntos presentes. Os fariseus querem acabar com o ministério de Jesus e usam a mulher como pretexto. O problema que a pessoa apresenta nem sempre é o que ela traz, às vezes é só uma maquiagem. Perdemos a capacidade de ser francos. Pessoas montam uma religião, não para servir a Deus, ajudar alguém, mas para servir ao seu bolso, ficar rico. É preciso colocar as motivações do nosso coração na presença de Deus, porque às vezes até a espiritualidade é usada para mascarar outras coisas.
5. Tentar forçar soluções: Quando os fariseus perguntam se podem apedrejá-la, já estavam com pedras nas mãos. E Jesus vai escrever na areia, tipo “não estou nem aí”. Isto, na fé, é de extrema importância: Deus responde na hora dEle. Quem define o tempo da resposta de oração é quem responde, e não quem pede. Quem pede sempre quer para ontem, porque somos de uma geração impaciente, perdemos a capacidade de curtir os momentos. Mas a Bíblia ensina: Esperei com paciência no Senhor e Ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei”; “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nEle e o mais Ele fará”; “Deleita-te no Senhor e Ele concederá o que deseja o teu coração”; “Lance sobre Ele toda ansiedade, porque Ele tem cuidado de você”. São inúmeros os textos que dizem que o tempo não é o nosso, mas o de Deus. Rendamos-lhe o coração porque que Ele tem o melhor para nós e tudo vai acontecer de acordo com a Sua vontade.
6. Olhar para os outros e não olhar para si mesmo. Jesus escreve na areia e o povo insiste na resposta. Então Ele se levanta e diz: “quem não tiver pecado, que atire a primeira pedra”. E voltou a escrever na areia. Essa mulher merece apedrejamento, mas o agente não pode estar na mesma condição dela. Se alguém tivesse atirado uma pedra, essa pessoa deveria ir do lado dela para também ser apedrejado, porque estaria dizendo que “não tinha nenhum pecado” e isto é uma heresia. Todos deixaram suas pedras e foram embora. Julgamos o outro até olharmos para nós mesmos, porque quando olhamos para nós mesmos, descobrimos que a mesma misericórdia que precisamos dar ao outro é aquela que precisamos todos os dias. 
7. Continuar cometendo os mesmos erros. O texto termina dizendo: “vá e abandone o pecado”. Mulher, você escapou, mas mude de vida. Use essa experiência pra crescer, seja uma pessoa melhor, não volte para o lugar de onde você veio. Minha oração hoje é para que aprendamos o que Deus quer de nós. Começar de novo é levantar depois da queda e aprender a desviar dos motivos de tropeço. Tomar as mãos do Senhor e deixá-lo nos conduzir.

Mensagem pregada pelo Pr. Marcelo Gomes no culto das mulheres da 1ª IPI - Maringá, dia 03/10/2012.

A MULHER QUE TOCOU AS VESTES DE JESUS

(Marcos 5: 24-34)

O texto fala sobre uma mulher hemorrágica que tocou as vestes de Jesus para ser curada. Ela foi uma mulher de muita fé e ousadia, características que a distinguiram dentre as mulheres da sua época. Este é um texto muito conhecido e já deve ter estimulado a nossa fé em algum momento. Com ela aprendemos alguns princípios sobre a fé:
1. Sua fé foi colocada na Pessoa certa. Charles Spurgeon disse, num dos seus livros, que não é uma grande fé que salva, mas uma fé verdadeira colocada na pessoa certa. Vivemos numa sociedade bastante crédula; as pessoas crêem em tudo. Todavia, nem sempre canalizamos nossa fé na direção correta. Pessoas confiam em tudo que lhes é “recomendado”: acreditam em pedras, em plantas, em números que lhes garantam propostas positivas. Um fenômeno comum que vemos é a inter-religiosidade, quando a pessoa administra em seu coração várias confissões religiosas distintas, que embora sejam conflitantes do ponto de vista doutrinário, para a pessoa que nelas crê está tudo bem. Quando você crê em alguém, você se entrega e confia nessa pessoa. Contudo, à medida que essa pessoa desaponta, a sua fé desmorona junto. Aí você sofre e passa a não acreditar em mais nada e ninguém. O problema não é se você voltará a ter fé ou não. A pergunta é se você redicionará a fé para o lugar correto. Essa mulher sofria há 12 anos com fluxo de sangue e já havia gasto toda as suas riquezas com médicos sem nada conseguir. Onde se dizia que havia uma solução para seu problema, ela ia atrás e bancava o que fosse preciso, sem chegar a lugar algum. Até que ela colocou sua fé na Pessoa certa.  Jesus age como quer, quando quer, onde quer e o quanto quer. Uma vez curou um cego em duas etapas. Às vezes pensamos que Jesus age apenas em determinados lugares, na igreja, por exemplo. Mas por que Ele não agiria dentro da sua casa? Ele nem sempre faz uma cura imediata. Você quer uma cura instantânea para o seu casamento? Ele pode usar a forma que quiser e fazer essa cura paulatinamente. Nós é que queremos solução completa e imediata para nossos problemas. Mas depois que Ele age, nossa vida muda por completo. Você pode perguntar: mas e o compromisso de oração, eu oro e não acontece nada? Compromisso de oração é uma benção se você entender que está orando a Jesus. Se você acha que é uma mística do lugar e das pessoas, não vai dar certo. É Jesus! Toda glória para Ele.
2. Sua fé foi acompanhada de decisões corajosas. Às vezes confundimos fé com acomodação: entregamos para Deus, mas não fazemos aquilo que precisamos fazer. Queremos a restauração do nosso casamento, mas não queremos perdoar. Queremos ter vida financeira mais abastada, mas não queremos contribuir e nem usar recursos à luz da Palavra. Queremos ter saúde, mas não queremos abrir o coração para uma cura emocional que Deus pode operar. Aí, jogamos nas mãos de Deus: “Senhor resolve”. E não damos passos no sentido de colocar a vida e a casa em ordem. O texto diz três coisas importantes: a) A mulher ouviu falar de Jesus e o procurou. A fé vem pelo ouvir e ouvir a Palavra de Deus. A palavra vai produzir fé; b) Ela aplicou o que ouviu na prática. Passou a dizer para si mesma: se eu tão somente tocar as suas vestes ficarei curada; c) Quando decidiu tocar as vestes de Jesus o fez com ousadia e coragem, porque, por estar com sangramento, não podia nem mesmo estar num lugar onde outras pessoas estavam. De acordo com a religiosidade da época, ela era considerada impura, tinha que ser tirada do arraial, só voltando depois de estancado o sangramento. Se alguém descobrisse que ela estava ali, impura, podia ser até apedrejada. Do que você tem medo quando você vai buscar a Deus? Quais são os obstáculos você tem enfrentado e a têm vencido nessa busca? Essa mulher tinha vários obstáculos, mas foi superando cada um deles e tocou nas vestes de Jesus. O que nos impede que levantemos todos os dias e oremos consistentemente ajoelhados ao lado da nossa cama? Não é obrigado orar ajoelhado, mas... é! Oração tem a ver com entrega, contrição, com profunda convicção da presença do poder de Deus. Posso orar em qualquer momento do dia a dia, mas não apenas assim. É como no casamento, se as conversas são apenas de passagem, sem diálogo profundo, isso vai dar certo? Diálogo é tempo de qualidade, onde a gente fala, mas também ouve. Então, quando oro preciso me ajoelhar, porque estou falando com o Rei e preciso calar um pouco. Dirigindo, xingando o motorista vizinho, eu não consigo fazer isso. O que está atrapalhando de termos vida consistente de oração?
3. Sua fé foi transformada em testemunho abençoador.  Quando ela tocou a veste de Jesus, dEle saiu poder. Interessante que ela estava vazando sangue e quando toca em Jesus, dEle vazou poder. O vazamento do poder dEle estanca o vazamento do sangue dela, como se, naquele instante tivesse havido uma troca. Acontece uma troca como em Mateus, quando Jesus diz: “tomem o meu jugo, vocês passam o jugo de vocês que é pesado e eu lhes dou o meu que é leve”. É curioso, incontinente e forte. Quando Jesus toca em nós, vamos tendo mais dEle e Ele vai tendo mais de nós. Nossa vida fica leve e começa a ter outro brilho. Vários textos na Bíblia dizem que Jesus sabe tudo o que vai no nosso coração antes mesmo de dizermos. Jesus já sabia quem tinha tocado nEle e mesmo assim pergunta quem o tinha tocado, parecendo que queria expor a mulher. Onde Jesus queria chegar? No Antigo Testamento alguém impuro não poderia nem encostar em outra pessoa, porque esta ficaria igualmente impura. Se fosse você, teria coragem de se manifestar? Se ela tivesse saído dali do jeito que chegou, o milagre teria acontecido do mesmo jeito. Todavia, hoje não estaríamos falando sobre isso. Mas quando a mulher se manifesta e diz tudo que aconteceu, todos puderam glorificar Deus pelo modo como Jesus agiu na vida dela. “Agora sim você pode ir em paz, a sua fé te curou”. Você quer a solução de Deus para o seu problema, para você ficar sem ele ou pra você testemunhar a respeito do Seu poder e glória? Qualquer pessoa dirá que é a segunda questão. Mas Deus conhece o seu coração e também se lembra do último milagre que você recebeu...

Mensagem pregada pelo Pr. Marcelo Gomes no culto das mulheres da 1ª IPI - Maringá, dia 10/10/2012.